Assembleia da Pastoral Carcerária

Aconteceu de 4 a 6 de outubro de 2019, em Porto Alegre, a Assembleia da Pastoral Carcerária (PCr) do Rio Grande do Sul. Da Diocese de Vacaria participaram Irmã Iraci C. dos Santos, Cresio Antônio Sbardeloto, Valdevino Monteiro da Silva e Ir. Neusa Piazza.

Na assembleia foram tratadas as situações, os problemas e as inquietações dos agentes da Pastoral Carcerária. Além disso, os participantes discutiram sobre a vivência do círculo de paz com os agentes de pastoral presentes na Assembleia Estadual com o objetivo de refletir sobre o quanto é nocivo o modelo de julgamento atual (justiça punitiva) e quanto urge um novo modelo, ou seja, a justiça restaurativa. Foram discutidas as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e Sínodo Pan-Amazônico, o relatório geral do projeto conexão empatia e a questão da mulher presa. De acordo com a irmã Iraci, coordenadora da PCr na Diocese de Vacaria, “foi um trabalho intenso, produtivo e fortalecedor da missão da Pastoral Carcerária”.

A assembleia contou com a presença dos agentes de 18 dioceses, Dom Liro Vendelino Meurer, Bispo referencial da Pastoral Carcerária no Rio Grande do Sul e de Dom Adilson Busin, bispo auxiliar de Porto Alegre e Secretário do Regional Sul 3 da CNBB.

A Pastoral Carcerária

O objetivo da Pastoral Carcerária é a “Evangelização e promoção da dignidade humana por meio da presença da Igreja nos cárceres, através das equipes de pastoral, na busca de um mundo sem cárceres”. A missão do agente da PCr é “ser pastor no mundo do cárcere a exemplo de ‘Jesus Cristo que veio revelar o rosto misericordioso do Pai, para que todos tenham Vida em abundância’ (Jo 10,10)”.

A PCr tem por princípios: 1) promover, defender, amar e servir a vida; 2) entrar nas cadeias como Boa Notícia; 3) ser revelação constante da pessoa de Jesus Cristo, para que o ser humano se liberte; 4) escutar e ver a pessoa aprisionada como filho e filha de Deus, pois é Cristo, ali presente, atrás das grades, desfigurado pelo pecado (Mt 25,36); 5) ajudar o ser humano a assumir a própria vida, agindo de maneira que ele se sinta gente.

Texto: Coord. Diocesana da PCr e PASCOM
Imagens: Irmã Iraci C. dos Santos

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