Referencial: Pe. Eliseu Vicensi
Normalmente, a Igreja começa seu trabalho congregando pessoas para viverem em Comunhão e Participação. Contudo, nos países dominados por religiões orientais, a Igreja católica quase sempre começa com escolas, obras sociais e atendimento aos pobres. Começa com o testemunho da caridade. Belo exemplo disso é a Madre Teresa de Calcutá.
Assim, também fez Jesus em seu tempo: curou cegos, surdos, mudos, leprosos, ressuscitou mortos, anunciou a boa nova aos pobres. Por sua ação libertadora testemunhou que Ele era o Messias. Pela primeira vez, Ele declarou que Ele era o Messias a uma herege, a Samaritana.
As Pastorais Sociais estão todas elas dentro dessa dimensão. Algumas, as de assistência, não assistencialistas, são muito bem aceitas porque lutam por direitos ainda não alcançados junto às crianças, aos trabalhadores.
As pastorais de fronteira nem sempre são entendidas e aceitas, apesar de importantes.
Nessa dimensão a Igreja também trabalha em parceria com o poder público e outros atores sociais. É um espaço de macro ecumenismo com todos os desafios que lhes são inerentes.
Um fenômeno recente são os movimentos eclesiais que, além de terem dinâmica própria e inseridos no contexto da Igreja, são uma força de transformação. Isolados, tornam-se um peso. Não há razão alguma para contrapor pastorais e movimentos, pois cada um tem seu espaço e sua função.